sábado, 29 de novembro de 2014

Críticas

Não basta as críticas que todo mundo tem que aguentar e engolir nessa vida adulta, sugestões não pedidas, comentários toscos, ainda me vem essa: estou sendo criticado quanto à forma como NÃO gasto o meu dinheiro! Que deveria comprar roupas melhores, tênis melhores, um relógio legal. Não entendem que pra mim não comprar essas coisas é algo natural, sem esforço, simplesmente não sinto vontade de usar uma camisa da Tommy ou da Polo. Até tenho duas pra usar em 'ocasiões especiais'. Pra mim é um tipo de simplicidade que muito me convém, pois este tipo de gosto é caro e não sentir vontade de comprar essas coisas (não quer dizer que ando mulambo, só que uso roupas de marcas genéricas) é uma grande ajuda para poupar dinheiro. É só o que faltava, ainda querem decidir como você gasta o dinheiro que VOCÊ ganhou.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Beginners (Walt Whitman) - tradução livre

Poema muito significativo e poderoso de um grande poeta estadunidense... li semana passada e me deixou pensando. Pois somos todos iniciantes em alguma coisa... O poema questiona vários "comos" relacionados a um iniciante contra o mundo. E no final, que sempre cobra um preço inescapável pelas mesmas recompensas...

(Beginners)
How they are provided for upon the earth, (appearing at intervals,)
How dear and dreadful they are to the earth,
How they inure to themselves as much as to any--what a paradox
appears their age,
How people respond to them, yet know them not,
How there is something relentless in their fate all times,
How all times mischoose the objects of their adulation and reward,
And how the same inexorable price must still be paid for the same
great purchase.

(Iniciantes)


Como eles são colocados sobre a terra (aparecendo em intervalos),
Como caros e terríveis eles são para a terra,
Como eles tiram proveito para si mesmos tanto quanto aos outros -- e que paradoxo para seu tempo,
Como as pessoas os veem, ainda que não os conheçam.
Como sempre há algo determinado em seu destino e em todos os tempos,
Como sempre escolhem erroneamente os objetos de sua adulação e recompensa,
E como o mesmo preço inexorável sempre deve ser pago pela mesma grande compra.

domingo, 25 de maio de 2014

Bittersweet Symphony

Vendo o filme "Reality Bites" (1994)

Não sei o título em português. Descobri esse filme por causa de um post no Facebook de uma pessoa em quem confio no gosto pra filmes e música. É um filme cult da Geração X, geração da qual por pouco não fui parte. Me coube fazer parte da linha de frente da geração dos "Millenials" como já somos chamados nos EUA.

Um filme sobre a Geração X fica incompleto se não tiver Bittersweet Symphony na sua trilha sonora. Reality Bites teve o azar de sair em 1994, 3 anos antes do estouro do clássico contemporâneo do The Verve. 1994 também é o ano mais antigo do qual tenho lembranças nítidas. A Copa. A mudança de casa. A festa de aniversário com o tema dos dinossauros. O episódio de colar a própria boca com Superbonder.... se bem que esse último não sei se foi em 93 ou 94.

Enfim. Esse foi um post bêbado de uma madrugada fria e solitária em Bagé. Já virei umas long necks e o doses do uísque que o colega Rodrigo ganhou da Dinacon no Natal de 2012. Mas acho que o que me deixa mais ébrio é a melancolia de estar sozinho e a expectativa reprimida pelos próximos capítulos da vida. Vários esboços estão prontos na minha pasta, mas não sei qual a editora vai escolher para publicar.

PS: A Winona Ryder em "Reality Bites"... Talvez seja ela tenha ativado uns cantos do cérebro então adormecidos.